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Este Blog é um espaço onde coloco as minhas opiniões e aquilo em que acredito. Espero ver o vosso feedback ao que escrevo e sugestões sobre assuntos que mereçam que se gaste tempo com eles.

domingo, 3 de março de 2013

Por que razão Deus o aceita (2)

     O mundo diz-nos que o nosso valor está ligado ao que fazemos. Quando estamos a crescer, somos constantemente comparados. Quando nos perguntavam por que razão não nos estávamos a sair tão bem como o nosso irmão ou irmã, sentíamos que estávamos a dar o nosso melhor e não tínhamos resposta. Então resolvíamos esforçar-nos mais, mas não importava o quanto nos esforçávamos, havia sempre alguém que não ficava satisfeito. Continuávamos a receber a mensagem: "Alguma coisa não está bem contigo". Isto deixa-nos cansados, confusos e desligados. Leva muitas pessoas ao psicólogo, quando tudo o que precisam é da segurança do amor incondicional de Deus!
     Os seus comportamentos errados só irão mudar quando entender que é amado por Deus, independentemente do que faça. E isto foi o que Jesus tornou possível através da cruz. E por que razão é importante acreditar? Porque até saber quem é em Cristo, vai tropeçar acreditando que a sua aceitação perante Deus é baseada no seu desempenho. A sua aceitação perante Deus baseia-se no desempenho, não no seu - mas no de Cristo! Jesus ama-o incondicionalmente e está empenhado em trabalhar em si. E a melhor parte é, Ele não o condena enquanto o faz! Ele compreende o seu temperamento, as suas lutas, e até as bases defeituosas sobre as quais firmou a sua auto-estima. Ele não só compreende - Ele preocupa-se. Assim que inicia uma relação pessoal com Cristo, Ele começa um processo de aliviar a sua dor, revelando o seu verdadeiro valor, e libertando os seus dons. Pedaço a pedaço, Ele restaura tudo que Satanás lhe tirou. E enquanto isto está a acontecer, você está posicionado seguramente em Cristo.
     Portanto, você é sempre aceitável para Ele.


A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 28 Fev Qui

     Se tivéssemos que fazer alguma coisa pelas nossas capacidades para termos algum benefício perante Deus, obteríamos nada. Tudo o que conseguirmos fazer ainda fica bastante longe do mínimo necessário para conseguirmos algo. Deus, porque sabe tudo, arranjou a solução, Cristo Jesus, o único que conseguiria cumprir os requisitos para a salvação. Não Dele, porque quem nunca cometeu pecado nada precisava para ter tudo, mas para quem nunca conseguiria atingir o necessário, fizesse o que fizesse, o ser humano. Só por Ele e através Dele temos a absolvição dos nossos imensos erros. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Por que razão Deus o aceita

   Deus ama-o e aceita-o tanto nos dias maus como nos dias bons. Numa sociedade baseada no desempenho isto é fácil de esquecer. Mas não pode esquecê-lo! A aceitação de Deus é baseada na sua firmeza em Cristo e não no estado da sua vida num determinado momento. "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós [virtualmente]; para que nele fôssemos feitos [dotados de, vistos como estando e exemplos de] justiça de Deus [o que devemos ser, aprovados e aceites e com o relacionamento certo com Ele, pela Sua (não pela nossa) bondade]" (II Coríntios 5:21). Pense na cruz como um ponto de comércio. Lá, Deus pegou em todos os seus pecados que alguma vez cometeu e lançou-os sobre Jesus. No momento em que deposita a sua fé em Cristo, Deus pega em toda a justiça de Cristo e envolve-o nela. A partir desse momento, Ele vê-o apenas de uma maneira - em Cristo. Que libertador! Libertador porque agora compreende que o seu valor não se baseia naquilo que você faz, mas sim em quem é numa relação com Cristo. Deus, na verdade, atribuiu-lhe valor permitindo que Jesus morresse por si. "Mas não posso acreditar que Deus não se importa com o que eu faço". Tem razão! E a sua recompensa no céu será baseada na forma como administra os seus dons aqui na terra. Deus quer que faça boas obras, mas não quer que dependa delas; Ele quer que as faça por amor a Ele.
   Assim que compreender a sua posição, quem é em Cristo, começará a fazer as coisas certas pelas razões certas.

A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 26 Fev Ter

   Mais uma vez, a Palavra de Deus nos mostra que a nossa salvação é gratuita, nada precisamos de fazer para a obter, apenas reconhecer que somos pecadores, nada conseguimos fazer para inverter essa situação, que só por Cristo e pelo Seu sacrifício por nós, após o aceitarmos como Salvador e Senhor a temos. Mas após aceitarmos a Cristo, porque Ele nos amou e ama tanto, por esse amor e amando-o o mais que pudermos por esse acto, devemos, por amor, dar-lhe tudo o que temos e o que somos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Salvos uma vez, salvos para sempre?

[...] De acordo com o meu ponto de vista, um cristão morno é uma contradição; na verdade, esse conceito não existe. Sendo bem objectivo, o que quero dizer é: as pessoas que frequentam a igreja, mas são mornas, não podem ser consideradas cristãs. Nós não as veremos quando chegarmos ao céu.

     "Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: "Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada". Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu. Dou-lhe este conselho: Compre de mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar" (Apocalipse 3:15-18)

   Essa passagem é a origem de nossa compreensão moderna do conceito de indiferença. Jesus está dizendo à igreja que, por ela ser morna, ele a vomitará de sua boca. [...] Muita gente lê essa passagem bíblica e presume que Jesus está se dirigindo a pessoas salvas. Porquê?
   Quando você lê essa passagem, será que conclui naturalmente que ser "vomitado" da boca de Jesus significa fazer parte do reino de Deus? Ao ler as palavras "miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu", você acha que Cristo está descrevendo pessoas santas? Quando ele as aconselha a comprar "roupas brancas" e vesti-las para "cobrir a sua vergonhosa nudez", isso soa como um conselho para quem já está salvo?
   Sempre achei que as pessoas salvas fossem purificadas e vestidas de branco pelo sangue de Cristo.
[...] Li a Bíblia como se nunca a tivesse lido antes. Sabe qual foi minha conclusão? A de que o chamado de Deus a um compromisso com ele é bem claro: ele quer tudo ou nada. A ideia de uma pessoa se considerar "cristã" sem ser uma seguidora dedicada de Cristo é absurda.
[...] Será que esse conceito de um cristão que não dá frutos é algo que inventamos para tornar o cristianismo mais "fácil"? Quer dizer então que podemos seguir o nosso curso à vontade e, mesmo assim, continuar nos considerando seguidores de Cristo?
[...] A intenção de Jesus nessa parábola (Mateus 13:18-23), era comparar o único solo bom com os que não constituíam alternativas legítimas. Para ele havia apenas uma opção para o verdadeiro cristão.
   Vamos encarar os factos: só estamos dispostos a realizar mudanças em nossa vida se acharmos que isso afecta a nossa salvação.
   [...] "Preciso ser baptizado para ser salvo?"; "Será que posso me considerar cristão, mesmo tendo relações sexuais com a minha namorada?"; "Se eu cometer suicídio, ainda posso ir para o céu?"; "Se eu sentir vergonha de falar de Cristo, será que ele vai mesmo negar que me conhece?".
   Para mim, essas perguntas constituem uma tragédia, pois revelam muito sobre a situação de nosso coração. Elas demonstram que nossa preocupação é muito maior com a garantia do céu do que com o amor pelo Rei. Jesus disse: "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos" (João 14:15). A partir daí, a pergunta logo se torna ainda mais absurda: "Posso ir para o céu sem crer e amar Jesus de verdade?". Não vejo em nenhum lugar das escrituras como a resposta a essa pergunta possa ser "sim".
     "Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demónios creem - e tremem!" (Tiago 2:19)
     "Sabemos que o conhecemos, se obedecermos aos seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, mas não obedece aos seus mandamentos é mentiroso, e a verdade não está nele" (I João 2:3-4).

   Você pode dizer que sou doido, mas acho que esses versículos significam o seguinte: a pessoa que afirma conhecer Deus, mas não obedece aos seus mandamentos é mentirosa, e a verdade não está nela.

     "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará" (Mateus 16:24-25).
     "Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo" (Lucas 14:33).

   Algumas pessoas afirmam que pudemos ser cristãos sem termos necessariamente de ser discípulos. Fico pensando, então: por que a última coisa que Jesus nos disse para fazer foi ir ao mundo, fazer discípulos de todas as nações e ensiná-las a obedecer a todos os seus mandamentos? Você vai perceber que ele não acrescentou: "Mas, veja bem, se isso for pedir muito, diga a eles que basta se tornarem cristãos - sabe como é, aquelas pessoas que vão para o céu sem assumir nenhum compromisso com nada".

   Ore. Em seguida, leia os Evangelhos. Feche este livro e pegue a sua Bíblia. Minha oração por você é que consiga entender as Escrituras não como eu as vejo, mas como Deus deseja que elas sejam compreendidas.

Copiado de LOUCO AMOR de Francis Chan

   Costumo comentar o que copio mas, minhas palavras para quê? Deus, através da sua Palavra fala alto e perceptível suficiente para que todos olhem para dentro de si e façam uma introspecção.
     

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Perfil do Cristão Morno

     "O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo" (Mateus 13:44).
     Nesse relato, o homem vendeu tudo o que tinha com muita alegria para que pudesse obter a única coisa que importava para ele. Ele tinha noção que aquilo em que havia tropeçado - o reino dos céus - era mais valioso que qualquer uma das suas posses, por isso perseguiu aquele objectivo com todo o seu ser.
     Esse tipo de resposta entusiasmada ao amor de Deus é absolutamente apropriado. Ao mesmo tempo, contrasta com a nossa reacção típica ante a descoberta do mesmo tesouro!
     Avaliamos o sucesso de um evento em função do número de pessoas que comparecem ou vêm à frente. Medimos as igrejas pelo número de membros que ostentam. Ficamos empolgados quando vemos grandes multidões.
     Jesus questionou a autenticidade deste tipo de avaliação. De acordo com o relato de Lucas 8, quando uma multidão começou a segui-lo, Ele começou a falar em parábolas, para que aqueles que não o estavam ouvindo com sinceridade de coração não conseguissem entender o que Ele dizia.
     Hoje em dia, quando se juntam crentes para ouvir a Palavra de Deus, os oradores sucessivamente dão mensagens simples para que os que não estão tão interessados em se esforçar para entender, não se sintam excluídos por não entenderem. Dessa forma a igreja não cresce nem se desenvolve espiritualmente, pois tem sempre leite às refeições. Eles não usam a estratégia de Jesus para eliminar as pessoas que não buscam a Deus com sinceridade. O facto é que Jesus não estava interessado em quem estivesse fingindo.
     Na parábola do semeador (Mateus 13:18-23), Jesus explicou que a semente é a verdade (a Palavra de Deus). Quando a semente é lançada à beira do caminho, é ouvida mas logo roubada. Quando ela cai ente as pedras, as raízes não se fixam; a profundidade e o crescimento são apenas aparentes por causa do solo fértil, mas não passa da superfície. Quando a semente é espalhada entre os espinhos, é recebida mas logo sufocada pelas preocupações, pelos atractivos e pelos prazeres da vida. Mas, quando a semente é plantada em solo fértil, ela cresce, finca raízes e produz fruto.
     Um espinho é qualquer coisa que desvia a nossa atenção de Deus. Quando queremos o Senhor e um monte de outras coisas, isso quer dizer que há espinhos em nosso solo. Um relacionamento com Deus simplesmente não se pode desenvolver quando o dinheiro, o pecado, as actividades, os clubes pelos quais torcemos, os vícios ou outros compromissos são colocados no topo da lista. Há muitas coisas boas em si, mas, quando estão todas juntas, nos impedem de viver de modo saudável e frutífero para Deus.
     Meu alerta para quem lê é este: Não tenha tanta certeza de que seu coração é solo fértil.
     Será que o seu relacionamento com Deus mudou mesmo a sua maneira de viver? Você consegue distinguir evidências do reino de Deus em sua vida? Ou está sufocando esse reino aos poucos, ao desperdiçar muito tempo, energia, dinheiro e pensamentos em coisas deste mundo?
     Você está satisfeito em ser uma pessoa "suficientemente boa" para chegar ao céu ou parecer boa em relação às outras?
     Se as pessoas dizem que é suficientemente bom, comece a comparar todos os aspectos da sua vida com as Escrituras. Aquilo a que normalmente chamam de bom cristão trás atrelado um bom casamento, filhos comportados e uma boa frequência na igreja. Levar as palavras de Cristo à letra é coisa rara. Muitos dos membros das igrejas não tornam mais fácil a vida dos que desejam por em prática o cristianismo do Novo Testamento. A maioria dos crentes deseja uma vida segura, equilibrada para que possa ser controlada e não envolva sofrimento.
     Você se descreveria como uma pessoa totalmente apaixonada por Jesus Cristo? Ou será que as palavras "descomprometido", "morno", "parcialmente comprometido" são mais adequadas para qualificar a sua vida espiritual?


Copiado e adaptado de LOUCO AMOR de Francis Chan

     Creio que não vou comentar o que acabei de escrever. Vou apenas dizer que tudo o que escrevi foi sentido dentro de mim. Em primeiro lugar, lido, entendido e com intenção de colocar em acção tudo aquilo que eu sabia mas não fazia. Em segundo, desejando que quem lê, faça uma introspecção e faça o que Jesus diz.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Aprendendo a Caminhar pela Fé

     Aqui fica uma questão a ter em conta: O que significa "andar por vista" (II Corintios 5:7)? É viver a sua vida baseado na forma como as coisas parecem ao olho natural. É decidir e agir de acordo com as suas percepções e circunstâncias, em vez de agir de acordo com a Palavra de Deus. É ser dirigido pelos seus sentimentos e pensamentos. Os seus pensamentos e sentimentos são seus! Examine-os. Não deixe que eles o sequestrem. Use o seu temperamento controlado pelo Espírito para os colocar debaixo do seu controlo.
     Muitas vezes ficamos entre a fé e a dúvida, encurralados entre o que diz o nosso espírito transformado e a nossa mente carnal. Um dia, um pai perturbado trouxe o seu filho até Jesus para ser curado. Jesus disse-lhe: "[...] tudo é possível ao que crê" (Marcos 9:23). Naquele momento o pai do rapaz disse: "Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade" (Marcos 9:24). Por vezes, sentimos fé e dúvida ao mesmo tempo. Este homem foi honesto quanto às suas dúvidas, ainda assim Jesus operou um milagre na sua vida. Se ele precisasse de correcção, Jesus tê-lo-ia corrigido. Se a sua fé não fosse genuína, Jesus sabê-lo-ia. Mas Jesus aceitou a sua declaração de fé, apesar das suas dúvidas.
     Há aqui três lições para nós:
1) Não tenha medo de se consciencializar das suas dúvidas.
2) Não deixe que as suas dúvidas prevaleçam sobre a sua fé. A Palavra de Deus é a vontade de Deus para si. Firme-se nisso.
3) Entregue as suas dúvidas ao Senhor e diga: "Eu acredito, ajuda-me a ultrapassar a minha incredulidade!" Quanto tempo demora a aprender a caminhar pela fé? Uma vida inteira!


Copiado de A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 29 Jan Ter

     O conhecimento que temos sobre as nossas dúvidas, ajudam-nos a, com a ajuda de Deus, superar esse obstáculo. Quem não sabe os erros que comete, nada faz para os corrigir. O conhecimento ajuda-nos a recorrer ao único que nos pode ajudar. Acha-se diferente dos outros por ter dúvidas? Pelos vistos isso não foi impedimento para que Jesus operasse nem vai ser agora, caso tenha noção que é apenas um obstáculo e que tem que ser removido com a ajuda Dele.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Desejado!

     [...] Ela falava do conhecimento profundo que Deus tem por mim. Eu sempre reconhecera a soberania completa do Senhor sobre a minha vida, mas estas palavras das Escrituras levaram esse conceito a um nível mais elevado: "A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações" (Jeremias 1:4-5).
     Em outras palavras, Deus me conhecia antes mesmo de me haver criado.
     [...] Foi então que me lembrei de Efésios 2:10, que nos diz que fomos "criados para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos". Esse versículo foi escrito para mim e para todos quantos foram "salvos pela graça, por meio da fé". Minha existência não é um acaso nem um acidente. Deus sabia quem estava criando, e me gerou para um trabalho específico.
     [...] "Mas eu disse: Ah, Soberano Senhor! Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem. O Senhor porém me disse: Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar, você irá e dirá tudo o que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo, diz o Senhor. O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: Agora ponho em sua boca as minhas palavras. Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e plantar" (Jeremias 1:6-10).
     [...] Graças a essa ilustração, percebi que não tenho de me preocupar em não cumprir as expectativas do Senhor. Ele garantirá o meu sucesso de acordo com o plano que tem para mim, e não com os meus.
     Esse é o Deus a quem servimos, o Deus que nos conhecia antes de nos criar. O Deus que promete permanecer connosco e nos resgatar. O Deus que nos ama e deseja que retribuamos com o mesmo amor.
     [...] Jesus afirmou isso quando disse: "Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus" (Lucas 18:19).
     Porque Deus continua nos amando, apesar do que somos? Não tenho uma resposta a essa pergunta, mas sei que, se a misericórdia de Deus não existisse, não haveria esperança. Não importa quão bons tentássemos ser, seríamos castigados por causa dos nossos pecados.
     [...] Isaías 64:6 afirma: "Todos os nossos actos de justiça são como trapo imundo".
     [...] A interpretação literal de "trapo imundo" nesse versículo é "pano menstrual" (pense em absorventes femininos usados... e se você achar a ideia nojenta, significa que Isaías chegou onde queria). É difícil imaginar alguma coisa mais nojenta da qual nos podéssemos nos gabar ou mostrar para todo o mundo. Contudo, em comparação com a santidade perfeita de Deus, é com isso que nossas obras se parecem.
     A misericórdia divina é "dom gratuito", embora tenha um custo. Ela não pode ser conquistada. Nossos actos de justiça, assim como panos menstruais, certamente são incapazes de nos ajudar a merecer essa misericórdia. O salário do pecado será sempre a morte, mas por conta da misericórdia de Deus, esse pecado é pago por meio da morte de Jesus Cristo, em vez da minha ou da sua morte.


Copiado de LOUCO AMOR de Francis Chan

     Deus já nos conhecia ainda antes de termos sido formados, Ele nos ama apesar de nós o dispensarmos grande parte do tempo, por mais que façamos, vamos estar sempre em débito para com Deus, assim, apenas uma coisa podia ser feita por esta raça que nada merecia, exercer a Sua misericórdia (isentar-nos de algo que nos era debitado), dando gratuitamente o seu único Filho para morrer por esta humanidade perdida. Que mais lhe podemos dar (não para pagar alguma coisa pois isso é impossível) senão tudo o que somos e temos?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Segredo da Satisfação

     Se o dinheiro garantisse felicidade, os ricos não seriam mais felizes do que todas as outras pessoas? Os estudos mostram que muitas vezes isso não acontece. As pessoas não felizes não seguem o dinheiro, seguem a paixão dada por Deus. No livro What Happy People Know, ( O que as Pessoas Felizes Sabem), o Dr. Dan Baker escreve: "O homem que estava à minha frente parecia ter tudo: dinheiro, liberdade, amigos, família. Mas não tinha o que mais queria - felicidade. A sua vida em casa horrorizaria a maioria das pessoas - filhos alienados, uma esposa que se ressentia da sua obsessão com o trabalho, falta de tempo para relaxar". Qual era a maior preocupação deste homem? Manter o que tinha! Talvez esteja a ler isto e a pensar: "Sim, mas isto não se aplica a mim. Na situação dele eu sei que conseguiria ser feliz!" Não, o dinheiro não consegue comprar a felicidade, independentemente de quanto tem, nunca é suficiente. O medo irá sempre sussurrar: "A menos que tenhas mais, não estarás seguro!" Então, qual o segredo da felicidade? Paulo escreve: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (Filipenses 4:11-13). Quando procura o propósito de Deus para a sua vida, o dinheiro é secundário. Os seus verdadeiros símbolos de status são a salvação, o crescimento espiritual, um lar seguro, amigos especiais e a satisfação de fazer o que Deus o chamou para fazer. Watchman Nee disse: "Nunca conheci uma alma que se tenha proposto a satisfazer o Senhor e não tenha sido ela própria satisfeita".


A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 24 Jan Qui

   Mais uma vez me repito (li num livro que um pastor de uma igreja pregou uma mensagem, e na reunião seguinte, repetiu-a, na seguinte, voltou a transmiti-la, etc. Ao fim de algumas vezes um sub-líder dessa igreja disse-lhe que o povo estava cansado de ouvir sempre a mesma coisa. Ele disse ao sub-líder que quando o povo começasse a fazer o que a pregação continha ele mudava de pregação), mas Deus está a gritar-me este assunto da vida que um cristão autentico deve viver e enquanto eu não passar a viver dessa forma, vou continuar a escrever para ver se consigo mudar a minha forma de viver.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lições Aprendidas na sua Jornada

     Lembra-se de quando precisava de um mapa das estradas sempre que de viagem? Agora basta programar o destino no GPS do seu carro e ele diz-lhe onde e quando virar, quanto falta para a próxima bomba de gasolina, e quando chegará. Sem dúvidas, confusões e decisões erradas, apenas precisa de escolher a estrada mais curta ou mais rápida e chega lá. Como seguidor de Cristo você tem um GPS divino, que é o Espírito Santo. Ele escolhe a estrada e o momento e garante que você chega ao seu destino. Ao ouvi-Lo você aprende algumas valiosas lições. Vamos observá-las:
   - Aprende a depender de Deus em vez de depender de si mesmo - partir do principio que conhece todas as voltas e reviravoltas da vida fá-lo agir sem consultar Deus. Sansão acreditava que sabia "como funcionava o sistema". Quando Dalila o vendeu e os Filisteus o amarraram com cordas, ele pensou que resolveria as coisas como sempre fez: "Sairei ainda desta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele" (Juízes 16:20). Viver vitoriosamente significa viver em total dependência de Deus e não de si mesmo. Jesus disse: "[...] sem mim nada podeis fazer" (João 15:5).
   - Você muda a sua perspectiva - Pode nem sempre olhar para onde está a ir, mas acabará sempre por ir para onde está a olhar! A sua perspectiva determina as suas escolhas e a sua direcção na vida. Depois de pagar muito caro por seguir os seus impulsos mais básicos, David mudou a sua perspectiva e orou: "Mas os meus olhos te contemplam, ó Deus [...]" (Salmos 141:8). Você também deve orar assim!

A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 22 Jan Ter

     Quem quer que normalmente lê o que eu escrevo (infelizmente não são muitos, que eu saiba), nota que a direcção que me tem tomado ultimamente é basicamente a mesma. Deus está a falar-me nesta área e eu sinto escrever sobre isso. Mais que parecermos aos outros, interessa que Deus veja o que realmente somos e que fazemos com amor o que Ele nos delega. Que Deus nos toque e nos guie a efectuar a Sua vontade sempre com o propósito certo, em Amor a Ele.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Transforme a sua fraqueza numa arma

     Falando do seu "espinho", Paulo escreve: "E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne [...]. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte" (II Coríntios 12:7-10).
     Paulo aprendeu como transformar a sua fraqueza numa arma permitindo que esta o aproximasse de Deus. E esta é uma lição que deve aprender também. Eugene Peterson parafraseia a primeira Bem-aventurança de Cristo: "Abençoados são vocês que nada mais têm para oferecer. Quando vocês saem de cena, há mais de Deus e do Seu governo." (A Mensagem, Mateus 5:3). Isto não significa que deve aceitar as suas falhas de carácter e as suas fraquezas e dizer: "Bem, acho que é assim que eu sou". Não, tem de enfrentar cada fraqueza, confessá-la e deixar que Cristo tome conta dela. Irá sempre debater-se com uma ou outra coisa. Paulo reconheceu isso: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (II Coríntios 4:7).
     Tal como os vasos de barro, frágeis, com defeitos, que se partem com facilidade, Deus irá usá-lo se se render e deixar que Ele trabalhe através de si.

A PALAVRA PARA HOJE Inverno 13, 17 Jan Qui

     Cada vez mais de Deus e menos de nós para que a excelência do Grande Pai seja vista neste mundo.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Este ano, viva de acordo com as Bem-Aventuranças

     Esta bem-aventurança corrige dois erros que cometemos no que diz respeito à salvação. O primeiro: tem tudo a ver com acreditar. O segundo: tem tudo a ver com o comportamento.

     De facto, tem a ver com os dois. O novo nascimento traz:
1) Uma posição de integridade: Se empilhasse todas as suas boas obras até elas serem tão grandes como uma montanha, continuaria sem conseguir pagar o preço pedido para entrar no céu, isto é verdade antes de se tornar um cristão e é verdade depois. Se viu o filme "A Paixão de Cristo" e pensou: "Por que razão Ele teve de ter esta morte?" aqui fica a resposta: "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (II Coríntios 5:21). No momento em que aceita Jesus como seu salvador torna-se "justo" aos olhos de Deus. Fantástico!
2) Uma condição de retidão: "[...] considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus [...]" (Romanos 6:11). A salvação não é apenas uma posição de retidão que assume perante Deus, mas uma condição de integridade que vive perante os outros todos os dias. E como faz isso? Valorizando a vontade de Deus mais do que a sua própria (Provérbios 3:5); procurando mostrar as qualidades do carácter de Cristo tal como são descritas nas Escrituras: "[...] amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gálatas 5:22).

     Pode pensar que isto é muito complicado, mas não estamos sozinhos: "Mas todos nós [...] reflectindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem [...]" (II Coríntios 3:18).




A PALAVRA PARA HOJE (Inverno13), 04 Jan Sex

     Mais que sermos religiosos exemplares, que fazem tudo de acordo com as regras, vamos viver as regras com o amor que Deus tem por nós que nos deu o que de melhor tinha, Seu Filho para nos salvar.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Comentário ao Salmo 23

     Para quem costuma ver o meu blog, ou é forçado a lê-lo porque recebe via e-mail, ou ainda está a vê-lo por simples casualidade, leia, entenda (se não entender bem, diga-me qualquer coisa que eu faço tudo o que puder para que haja um perfeito entendimento) e, se achar que merece, comente e divulgue.

1 O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.

2 Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso;
3 refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: o teu bordão e o teu cajado me consolam.
5 Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.
6 Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.
                                                                                                                        Salmo 23


     Este belo salmo, tantas vezes explicado nas igrejas, mas muitas vezes não em toda a sua amplitude. Deus, através de Davi, apresenta-se como o Bom Pastor e promete-nos que NADA nos faltará. Se NADA nos faltará, o que será que significa este NADA apresentado? Está incluído o repouso em pastos verdejantes e águas tranquilas (v.2); o sermos guiados pelas veredas da justiça porque Ele nos ama (v.3); mas também está o andarmos pelo vale da sombra da morte, o sermos disciplinados pelo Seu bordão e  cajado (v.4); claro que também inclui a promessa de que sempre está connosco e isso nos ajuda a nada temer (v.4); também o nos permitir sermos cheios das Suas bênçãos enquanto assistimos à Sua vitória sobre os nossos adversários (v.5); finalmente o termos a Sua bondade e misericórdia todos os dias e a promessa de habitarmos na Sua casa para sempre (v.6).

     Então Deus não nos deixa faltar mesmo NADA. Ele nos guarda e nos deixa passar por situações menos agradáveis para nosso beneficio, pois se não houver dificuldades nunca cresceremos para sermos o que Ele quer que sejamos.

     Para quem se dignou a ler tudo o que escrevi e quer comentar ou apresentar a sua ideia, gostava que o fizesse pois se assim não acontecer, não vamos poder aprender com as perspectivas dos outros que tão importantes são para o nosso desenvolvimento, quer concordemos com a ideia apresentada, quer não...