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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Perfil do Cristão Morno

     "O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo" (Mateus 13:44).
     Nesse relato, o homem vendeu tudo o que tinha com muita alegria para que pudesse obter a única coisa que importava para ele. Ele tinha noção que aquilo em que havia tropeçado - o reino dos céus - era mais valioso que qualquer uma das suas posses, por isso perseguiu aquele objectivo com todo o seu ser.
     Esse tipo de resposta entusiasmada ao amor de Deus é absolutamente apropriado. Ao mesmo tempo, contrasta com a nossa reacção típica ante a descoberta do mesmo tesouro!
     Avaliamos o sucesso de um evento em função do número de pessoas que comparecem ou vêm à frente. Medimos as igrejas pelo número de membros que ostentam. Ficamos empolgados quando vemos grandes multidões.
     Jesus questionou a autenticidade deste tipo de avaliação. De acordo com o relato de Lucas 8, quando uma multidão começou a segui-lo, Ele começou a falar em parábolas, para que aqueles que não o estavam ouvindo com sinceridade de coração não conseguissem entender o que Ele dizia.
     Hoje em dia, quando se juntam crentes para ouvir a Palavra de Deus, os oradores sucessivamente dão mensagens simples para que os que não estão tão interessados em se esforçar para entender, não se sintam excluídos por não entenderem. Dessa forma a igreja não cresce nem se desenvolve espiritualmente, pois tem sempre leite às refeições. Eles não usam a estratégia de Jesus para eliminar as pessoas que não buscam a Deus com sinceridade. O facto é que Jesus não estava interessado em quem estivesse fingindo.
     Na parábola do semeador (Mateus 13:18-23), Jesus explicou que a semente é a verdade (a Palavra de Deus). Quando a semente é lançada à beira do caminho, é ouvida mas logo roubada. Quando ela cai ente as pedras, as raízes não se fixam; a profundidade e o crescimento são apenas aparentes por causa do solo fértil, mas não passa da superfície. Quando a semente é espalhada entre os espinhos, é recebida mas logo sufocada pelas preocupações, pelos atractivos e pelos prazeres da vida. Mas, quando a semente é plantada em solo fértil, ela cresce, finca raízes e produz fruto.
     Um espinho é qualquer coisa que desvia a nossa atenção de Deus. Quando queremos o Senhor e um monte de outras coisas, isso quer dizer que há espinhos em nosso solo. Um relacionamento com Deus simplesmente não se pode desenvolver quando o dinheiro, o pecado, as actividades, os clubes pelos quais torcemos, os vícios ou outros compromissos são colocados no topo da lista. Há muitas coisas boas em si, mas, quando estão todas juntas, nos impedem de viver de modo saudável e frutífero para Deus.
     Meu alerta para quem lê é este: Não tenha tanta certeza de que seu coração é solo fértil.
     Será que o seu relacionamento com Deus mudou mesmo a sua maneira de viver? Você consegue distinguir evidências do reino de Deus em sua vida? Ou está sufocando esse reino aos poucos, ao desperdiçar muito tempo, energia, dinheiro e pensamentos em coisas deste mundo?
     Você está satisfeito em ser uma pessoa "suficientemente boa" para chegar ao céu ou parecer boa em relação às outras?
     Se as pessoas dizem que é suficientemente bom, comece a comparar todos os aspectos da sua vida com as Escrituras. Aquilo a que normalmente chamam de bom cristão trás atrelado um bom casamento, filhos comportados e uma boa frequência na igreja. Levar as palavras de Cristo à letra é coisa rara. Muitos dos membros das igrejas não tornam mais fácil a vida dos que desejam por em prática o cristianismo do Novo Testamento. A maioria dos crentes deseja uma vida segura, equilibrada para que possa ser controlada e não envolva sofrimento.
     Você se descreveria como uma pessoa totalmente apaixonada por Jesus Cristo? Ou será que as palavras "descomprometido", "morno", "parcialmente comprometido" são mais adequadas para qualificar a sua vida espiritual?


Copiado e adaptado de LOUCO AMOR de Francis Chan

     Creio que não vou comentar o que acabei de escrever. Vou apenas dizer que tudo o que escrevi foi sentido dentro de mim. Em primeiro lugar, lido, entendido e com intenção de colocar em acção tudo aquilo que eu sabia mas não fazia. Em segundo, desejando que quem lê, faça uma introspecção e faça o que Jesus diz.

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